Sala de Exercícios, 2015

Sala de Exercícios, 2015
Instalação e performance
Dimensões variadas
Imagens: Pedro Hurpia e Alessandro Gruber
Participação: Janaina Carrer
Locais: OMA Galeria, em São Bernardo do Campo/SP e SESC Ipiranga, em São Paulo/SP –  Brasil

O trabalho “Sala de exercícios” é uma instalação composta por vídeo, ilustrações de exercícios, objetos e performance. Nele eu realizo uma série de aulas abertas ao público nas quais proponho um conjunto de atividades individuais e em dupla, onde as regras derivam do padrão de forma, força e resistência do meu próprio corpo ou da minha relação com outro corpo e objeto.

Após o término de cada ação, as regras dos exercícios são alteradas por mim, que insiro novos dados e detalhes do meu comportamento e da relação do meu corpo no momento da ação, desta forma, complexificando exercícios aparentemente simples e de fácil execução, ou tornando quase impossível a repetição do mesmo gesto obedecendo todas as regras.

Todas as ações são filmadas, editadas na forma de vídeo-aula com o passo-a-passo para a realização dos exercícios e, depois, reproduzidas numa TV de tubo de 14 polegadas no centro do espaço da instalação.

 

[parte do vídeo da instalação]

” Na exposição Arte performativa: corpo e espaço, três jovens artistas apresentam práticas ampliadas do que ficou conhecido na história da arte como performance. A ideia de performativo pode ser compreendida como um ato que se desdobra em campos de “movência”: o corpo é utilizado como ferramenta para ativar espaço, objetos, e, principalmente, o espectador, por meio de diferentes perspectivas.

(…)

Elen Gruber convida a todos para participar de sua Sala de exercícios. A artista propõe uma série de atividades individuais e em dupla que derivam do padrão de forma, força e resistência de seu próprio corpo ou da sua relação com outro corpo. Por esta perspectiva, a expressão física materializa as contradições entre objetivos individuais e coletivos, assim como as possibilidades (ou as tentativas) de estabelecimento de relações pessoais e sociais.

(…)

Arte performativa: corpo e espaço, o ato torna-se coisa, algo que não tem uma finalidade única e fechada. As ações efêmeras desdobram-se em instalações que materializam posturas críticas, sensações e percepções do mundo. Os trabalhos agora expostos aguardam o fluxo das experiências do público… para além do que aparentemente está invisível. ” 

(Ananda Carvalho)